Pedro Nicholas Peres Paes

Year: 2015-2016

Age: 16 years old

School: CEFA Objetivo

City: Campos dos Goytacazes - RJ

Teacher: Everton Fabio Nunes Paes


Target 2: Jupiter

Na minha opinião, as imagens que podem ser capturadas de Júpiter são as mais importantes neste momento, pois elas podem ajudar os engenheiros a construírem ou atualizarem suas ferramentas de busca por exoplanetas. Mas, por que isso é tão importante no momento? Os estudos dos exoplanetas são alvos muito promissores para o que pode ser a maior descoberta da história humana. Planetas habitáveis ou que possuem vida, a nossa raça tem essas dúvidas desde os primórdios da astronomia. Será que estamos, como disse Carl Sagan, realmente sozinhos em um grão de poeira numa escuridão profunda e vazia vagando pelo espaço? Acho que está na hora de tirarmos essa pulga de trás da orelha de uma vez por todas.

Os projetos que buscam planetas desconhecidos vem tendo enorme sucesso, o melhor exemplo que temos hoje é o Telescópio Kepler que constantemente vem descobrindo planetas que possivelmente podem abrigar vida e planetas que são muito parecidos com a nossa própria Terra. Se focarmos nesse objetivo poderíamos construir telescópios totalmente melhorados e atualizados, dentro de pouco tempo descobriríamos planetas que estavam à nossa frente, mas que não podíamos enxergar. Nossos horizontes podem ser ampliados com tudo isso.

E algo que recentemente entrou na mídia mundial, possa talvez ser solucionado. Nós sabemos que existem evidências fortes de que haja um nono planeta no sistema solar, graças as pesquisas de Konstantin Batygin e Mike Brown e se avançarmos nas nossas tecnologias para detectar exoplanetas , estaremos também ampliando nossas capacidades de detecção de corpos celestes dentro do sistema solar e com isso poderíamos identificar novos cometas, asteróides, planetas e as luas desses planetas e fazer descobertas incríveis para a ciência.

Além do mais, estaríamos tirando fotos das luas de Júpiter também, uma vez que sabemos que a lua Europa é uma grande candidata a abrigar vida. Os cientistas acreditam que possa haver um oceano embaixo do gelo da superfície que cobre o planeta. "O que nos leva a pensar o que pode estar nadando por ali?" disse Niel deGrasse Tyson em Cosmos: A Space Time Odyssey.Todas essas questões estão em jogo aqui.

É muito interessante estudar Saturno e suas luas, sobre a formação de seus anéis a partir de uma lua destruída, sobre o método de medição de distância e outras partes físicas. Mas, por mais estranho que pareça eu dizer que um satélite a um bilhão e meio de quilômetros de distância deveria capturar as imagens de Júpiter, eu ainda afirmo que é o melhor a se fazer.

Quando fui ao encontro do Louis Cruls Astronomy Club, o clube de astronomia da minha cidade, Campos dos Goytacazes, no dia 8 de março de 2016, pude ver mais de perto por meio de três telescópios diferentes, a beleza das faixas de Júpiter e suas luas, que estão em uma dança continua a bilhões de anos e que se entrelaçam pelo cosmos, no maior planeta do sistema solar, que estava a apenas 628 milhões de quilômetros do nosso planeta. Foi inesquecível.

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